Olho para estas duas pequenas e pergunto: – Por que insisto nelas? Respondo-lhe porque é um desafio cultivá-las. Ora simples assim.
Anteriormente perdi dois exemplares ganhados. Um secou do nada durante um bom tempo ficou num vaso cerâmico com cascas de árvores e foi super bem, do nada secou. O outro ganhei num pedaço de madeira, tipo café. Foi bem e menos de um ano morreu.
É o seguinte: o exemplar da direita veio de sementeira, tamanho adulto. As folhas são menores e mais escuras. Está cultivado no vaso de plástico com carvão, isopor, musgo. Deixo o vaso de plástico dentro do vaso cerâmico para ficar mais bonito quando está com flores.
O da esquerda ganhei de um amigo de Santa Catarina também adulto. Cultivei num vaso cerâmico com casca miúda, carvão e musgo. Suas folhas são mais compridas e de coloração clara.
São exemplos interessantes porque são populações de diferentes regiões do Brasil (existem no sul e sudeste do país).
Cultivo uma do lado da outra sobre prateleira com ventilação por baixo, face sul do orquidário, pouca luz. Abaixo dele ficam os seixos rolados no canteiro para manter a umidade ambiente (florestas úmidas e sombrias). Estão indo bem. Rapidamente entouceiraram. Estão comigo cerca de dois anos.
Recebem água todos os dias no verão e o tratamento é o mesmo no dia-a-dia das demais.
Quanto à adubação, não aplico bokashi nelas, em geral nas pequenas. Aplico chorume, foliar organo-mineral, cálcio com vitamina b sempre com pulverizador.
Estas micro ou mini orquídeas são extremamente sensíveis, pois não possuem pseudobulbos para armazenamento de nutrientes, não há de faltar umidade do ar ou água por intervalos longos.
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brasileiraepífitaplymatidium falcifoliumplymatidium tillandsioidespopulação diferenteumidade relativa do ar alta
Phymatidium falcifolium ou Phymatidium tillandsioides
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