A Phalaenopsis ou popularmente denominada como orquídea borboleta talvez é a espécie mais disponível para a comercialização nos supermercados e pontos de venda no Brasil e no mundo.
Foi através dela que iniciei a paixão por orquídeas, provavelmente muitos se identificarão com o seu início na orquidofilia.
São difundidas e compradas para presentear amigos/as em festas, comemorações, aniversários e assim por diante, invadem os lares desavisados onde reside um futuro orquidófilo.
Muitas vezes são utilizadas pelo seu apelo decorativo, consultórios e shoppings sempre consomem estas orquídeas. Não possuem cheiro, tem uma variedade imensa de cores e texturas gráficas. Suas flores tem duração elevada e sua resistência aos ambientes climatizados fazem dela a relação custo x benefício quase que imbatível em relação as demais orquídeas ornamentais.
Estas fotos, de autoria de Thais Velecico, são Phalaenopsis híbridas, tamanho singularmente pequenas, conhecidas popularmente como mini Phalaenopsis.
@thaisvelecico
Quem desenvolveu no vaso cerâmico personalizado e comercializou foi a De Flor a Flor.
Sobre a origem da planta??? Provavelmente de um hibridador asiático cujo histórico e identificação genética da planta nunca será revelado e nem terá histórico científico.
Suas hastes produzem várias flores que duram até 90 dias se não molhadas e expostas ao sol pleno. Adoram luminosidade alta e ventilação moderada. Geralmente cultivadas no musgo com isopor, prensados em vasos de boca pequena, geralmente de plástico.
Substrato recomendável: lascas médias e grandes de peroba, isopor e pouco musgo.
Uma particularidade desta orquídea é a raíz grossa. Evite cortá-la ou danificá-la. Se for necessário replantá-la, umedeça as raízes antes de retirá-la do vaso, assim suas raízes ficarão mais conservadas.
Na natureza, suas folhas pendem e não retém água no centro da planta.
Cultivamos desejando que ela fique ereta e centralizada no vaso, entretanto o cuidado é para que nunca fique água no centro dela, podendo ocasionar o apodrecimento da nova folha e da planta toda.
Ilustrando uma coleção delas em 2015, aprendi que o ciclo da planta é bem simples. Depois das flores, a haste permanecerá e dela sairão outras flores na próxima temporada. Assim que as flores se forem, de 60 a 90 dias abertas, uma nova folha será desenvolvida no topo e a folha mais velha na base morrerá.
Sendo monopodial, evite girá-la. Mantenha-a sempre na mesma direção para que as suas folhas fiquem simétricas e alinhadas.
Infelizmente é uma planta quase sem valor algum nas coleções particulares e exposições do gênero, assim como várias híbridas com o apelo comercial.
Observo algumas delas amarradas com vaso de plástico e tudo nas árvores do passeio público! Algumas queimadas de sol, outras com fungos, algumas desidratadas. Tenho vontade de trazê-las para dentro de casa, onde serão mais preservadas!
Noutro dia, perguntei ao colega cultivador que esteve visitando a minha coleção.
– Você mudaria alguma coisa?
Ele me respondeu: – Elas estão florindo? Se estiverem, perfeito! Não há nada o que mudar. Deixe-as como estão!