Home bateria Iluminação artificial no orquidário
Orquidófilos,
Hoje trago uma reflexão sobre a melhoria de condições gerais no orquidário doméstico: iluminação artificial.
Já tratamos deste assunto nas matérias anteriores sobre aspectos saudáveis no cultivo e no orquidário. 
Chamo a atenção para um pequeno cuidado que nunca fiquei satisfeita: iluminação artificial.
Primeiro porque considero importante o controle noturno para buscar lesmas e caramujos na época de chuva e umidade intensa. Nem sempre eles são atraídos por iscas em geral.
Segundo porque há a importância de dar uma repassada visual constantemente em qualquer horário. Se a luz artificial fica ligada num tempo razoável à noite, os insetos, caramujos e lesmas se ocultam.
Estes seriam os dois principais motivos para se buscar uma vantagem, uma solução na iluminação para inspecionar as orquídeas durante à noite. Garanto que não é falta do que fazer! Rs.
Pesquisei sistemas de emergência, led, lanterna e luminárias para área externa, etc. Na época o investimento seria alto e não havia garantia para curto-circuito ou infiltração. Teria tomadas, fios, transformadores, baterias, etc. A maior preocupação sempre foi água x equipamentos elétricos. 
Eis que nesta semana soube de uma lanterna para sistema de emergência com 30 unidades de led que funciona com carga elétrica bivolt e pode ser utilizada desconectada à rede elétrica. Tem consumo e autonomia de tempo 1w/hora, a relação custo x benefício compensa o investimento. Produto barato com cara de descartável mas de grande utilidade. Levíssimo de plástico duro branco que quebra! Testei e aprovei. Solução encontrada para inspecionar a coleção toda com um resultado rápido e eficaz. A intensidade da luz na cor branca faz total diferença na inspeção.
Anteriormente utilizei lanterna de bicicleta e lanterna manual para manutenção de carro, nada apresentou resultado satisfatório, consumia pilhas e não iluminaram bem, mal dava para enxergar algo. Cheguei até a pensar numa lanterna para acampamento e pesca, desisti devido ao peso e tamanho. Enfim, a saga terminou. Resta acabar com eventuais invasores que adoram raízes, brotos e folhas novas.
Tenho que lembrá-los que tentei o cultivo no sistema semi-hidropônico: garrafa pet vazada com argila expandida. Tudo estava indo super bem até que a Phalaenopsis equestri, presente do falecido Guy Amaral, foi atacada por um enorme caramujo que matei após verificar a folha danificada! E se eu não estivesse observando o ocorrido, a pequena teria ido embora rapidamente, devorada por um único indivíduo na calada da noite! Neste tipo de cultivo semi-hidropônico não há como deixar o granulo azul metarex para o invasor.
A pequena irá sobreviver, mas demorará porque tem crescimento lento, uma folha por ano, ou seja, paciência!
Bom cultivo e boa inspeção noturna!
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