Este exemplar ganhei do meu amigo Edson de Cascavel – Paraná. Ele possui uma banca de orquídeas na feira livre no centro da cidade. Façam um visita e comprem muitos exemplares com ele, pois ele conhece muito de orquídeas e tem exemplares maravilhosos. Gratidão Edson!
Assim como as Maxillarias, as Miltonias vieram para a frente da casa porque num inverno houve a necessidade de transição de alguns vasos, época ideal para a transição das plantas, pois a capacidade do pergolado havia se esgotado. Estudando sobre quais exemplares poderiam se beneficiar com a mudança, escolhi o critério de folhas estreitas, vento, sol, chuva. Todas se adaptaram rapidamente e estão muito bem.
Imagine um orquidófilo feliz quando o resultado encanta. É este o caso da Miltonia Flavescens do Edson de Cascavel. Não é o caso do outro exemplar do amigo Gabriel de Marília (Não vai, o que fazer?) Rs.
O vegetativo deste gênero é todo retorcido, bulbos esmagados, tortos, folhas não muito disciplinadas. As suas hastes fazem a diferença e o conjunto fica extremamente valorizado! Como aqui não tenho árvores e troncos, está cultivada num vaso cerâmico chato e grande, substrato misto de carvão, casca de pinus e um pouco de musgo. Fiz alguns cortes e repassei para alguns amigos, pois cresce rapidamente e a poda trouxe equilíbrio maior no vaso.
Chega a receber bastante claridade e sol na parte da manhã. Funcionou bem!
Um detalhe, seu perfume encanta, levemente adocicado durante a manhã, não acentuado. Recomendo.