Oi,
Hoje escolhi a Cattleya schilleriana.
Conhecida como uma orquídea chata de cultivar.
Sem noção disso comprei esta orquídea em 2011 no início da minha coleção. Veio linda, saudável plantada num vaso de plástico com substrato misto. Não havia dado flor e assim está até hoje. A sua cor verde-violácea me chamou atenção em relação as demais Cattleyas.
No primeiro ano ela definhou, mudei de substrato e replantei-a num vaso cerâmico.
No segundo ano ela teve vários ataques de cochonilhas e formigas é claro!
No terceiro ano, replantei-a no toco de café e ficou suspensa sem vaso ou substrato. Enraizou e estava indo super bem. Do nada, desidratou e parou de crescer.
No quarto ano, ela definhou mais um pouco.
No quinto ano aqui, coloquei o toco de café num vaso cerâmico com casca de macadâmia e carvão. Desidratou mais um pouco.
No início deste ano li num artigo ou ouvi que ela vai bem no local junto com Phalaenopsis. Replantei-a num vaso de plástico com o toco de café e tudo mais. Deixei-a abaixo das Phalaenopsis numa prateleira sobre os seixos rolado no canteiro de terra.
Fiz uma prece e dei um ultimato para que ela me indicasse o que eu deveria fazer para que ela sobrevivesse. Em pensamento reconheci que ela é bem resiliente e que deveria ter mais uma oportunidade para viver bem por aqui. Não desisti dela.
Aqui está ela, raizes novas e reagindo. O toco de café inclinado a deixa com a umidade no substrato e vaso de plástico e a parte de cima mais seco. Nele há cogumelos devido às micorrizas que utilizo no replantio junto ao substrato.
Descrição: bifoliada, folhas elípticas de até 12cm de comprimento e até 5cm de largura, possui pseudobulbos de até 16cm, Habitat: foi endêmica no Espírito Santo na Bacia do Rio Jucu.
Altitude: de 400 a 800 metros acima do nível do mar.
Umidade: elevada, principalmente à noite.
Período de floração: primavera.
Torço para que a Cattleya schilleriana possa se recuperar. Agradeço imensamente a oportunidade de compartilhar o cultivo dela com vocês (mesmo que visualmente o cultivo dela deixe a desejar).